05/11/2011

ela: tens saído todos os dias... demoras para voltar... o que está a acontecer?
ele: eu vou ser directo e sincero. eu não quero que sejas mais minha namorada.
ela: porquê? nós estávamos tão felizes!
ele: todos estes sumiços repentinos porque eu estava a procurar uma coisa e a resolver algumas coisas para o casamento.
ela: como assim? vais casar? tinhas outra o tempo todo?
ele: eu descobri que quero um lar, quero constituir família, isto tornou-se um sonho!
ela: como consegues dizer-me isso tudo, assim? com essa tranquilidade toda? tens noção que o meu coração está partido? eu tenho chorado todas as noites a pensar no que fiz de errado!
ele: então eu acho melhor começares a dormir bem e a tratar dessas olheiras, afinal não quero que fiques com cara triste nas fotos do álbum.
ela: o quê? ainda tens coragem de dizer isso? achas que eu vou ao teu casamento?
ele: acho. acho e dou-te o direito de chegar bem atrasada, não me importo de te esperar lá em cima o tempo que for, mesmo porque eu esperaria a minha vida inteira, escolhi o vestido que sempre disseste que sonhavas, e, ah, não me esqueci do teu buquê de rosas vermelhas, a tua mãe já chamou todos os teus primos e até aquela tua amiga da faculdade. vais estar linda. seca essas lágrimas, dá-me o teu sorriso mais lindo agora e, por favor, não me batas.
ela: isso quer dizer que...?
ele: eu amo-te. casas comigo amanhã?

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