29/10/2011

Amamos por acaso


amamos por acaso, e, às vezes, amamos quem não devíamos ou quem não queríamos amar. na nossa mente, a razão grita: “não te amo, não te quero!”. mas o amor teima em insistir, contra a nossa própria vontade. não queremos assumir que amamos, mas quando ele não está por perto, a vontade que temos é de morrer. sentimos inveja do sol que o aquece livremente e das estrelas que podem vê-lo toda a noite. o amor não depende da nossa vontade, simplesmente acontece. não conseguimos amar um desconhecido, uma mulher, um homem ou coisa alguma sob o comando da nossa razão, ou de alguém. não escolhemos a pessoa que iremos amar por ela ser bonita, como pede a razão. a verdade é que o amor é espontâneo. ou existe ou não existe. ultrapassa o nosso entendimento. e ninguém sabe a força do amor, até amar.

Sem comentários:

Enviar um comentário